Tanto a malquerença como a adoração criam situações condenáveis - Por Fernando Faria

Tanto a malquerença como a adoração criam situações condenáveis: enquanto a malquerença desperta o sentimento de aversão, de ódio e vingança com os mais perniciosos efeitos para o agente, a adoração conduz ao temor, à humildade subserviente e subalterna, à subjugação das iniciativas, à alienação da vontade, à falta de confiança do indivíduo em si mesmo, sempre em desprestígio do espírito e em flagrante anulação do seu próprio valor.
Em ambos os sentimentos, aqui apenas citados como exemplos, a evolução ou se retarda ou não se produz, o que muito prejudica o caráter. Trabalhar para aperfeiçoar, cada vez mais, esse grande, esse inconfundível atributo (a evolução), é acumular riqueza espiritual de inexcedível valor.

Não se deve confundir evolução com cultura. Ser evoluído é muito mais praticar a "Moralidade Espiritualista" do que possuir erudição ou conhecimentos técnicos. Não confundir a Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã com religiosidade. Entender a Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã é entender que o Universo é constituído por Força e Matéria e que a Vida é a ação da Força sobre a Matéria.

Religiosidade é ausência de raciocínio. São os dogmas, a fé, o misticismo, a salvação, o perdão, a graça e demais estultices.

Tanto a malquerença como a adoração criam situações condenáveis
Por Fernando Faria

Fonte: Livro Racionalismo Cristão Responde
Colaboração: Rute Helena Macário

Você tem Paciência? - Por Olga Brandão de Almeida

É necessário que as pessoas exercitem a qualidade da paciência para entenderem as diferenças de opinião e de comportamento existentes.

Ouvir com paciência o que alguém tem para dizer, mesmo que não haja concordância com o que é dito, é manter diálogo sadio entre pessoas com opiniões divergentes, seja no seio familiar, no ambiente de trabalho ou no meio social. E quantas brigas seriam evitadas!

Cada indivíduo tem sua forma de entender a vida e ela está intimamente ligada ao seu grau de espiritualidade. Então, por que discutir, para que brigar?

Ouçam mais e falem menos, sejam pacientes ao dialogarem.

Você tem paciência?
Por Olga Brandão de Almeida
Colaboração: Rute Helena Macário