Em memória a Jesus, todos os dias são especiais - Por Luiz de Souza

O Natal, dia 25 de dezembro, é a data convencionada, por ser desconhecida a autêntica, para comemorar o nascimento de Jesus. Essa comemoração não se faz, entretanto, nas Casas Espiritualistas Racionalistas Cristãs, pois para festejar a memória de Jesus não há dia especial, ou melhor dizendo, todos os dias são especiais para tal fim.

O que a Jesus importa, como um dos dirigentes, em Plano Astral, da evolução espiritual do mundo, sem intervir no livre arbítrio de quem quer que seja, é que todos, sem exceção, se espiritualizem, adotando, diariamente, um viver correto, retilíneo, honrado, de acordo com a moral cristã ou seus verdadeiros ensinos.

Andar a criatura, o ano inteiro, a fazer tolices, a prejudicar o próximo, a cuidar só da matéria e, depois, num único dia do ano, o de Natal, pretender rememorar a figura do sublime aniversariante, do modo como se constata, é um gesto desconcertante, de nenhuma repercussão espiritual.

O Natal vem sendo comemorado de maneira protocolar, como se fosse uma formalidade rotineira. Procura-se, nesse dia, fartar o estômago com guloseimas, comidas e bebidas, num atestado bem flagrante de materialidade, ocasião em que menos se medita na obra grandiosa do Mestre. A Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã não comunga com essa espécie de festividade, a qual não encontra reflexo favorável no Astral Superior, que muito zela pela distinção que se deva imprimir às coisas puramente do espírito.

O Natal, como está sendo festejado em meio a desregramentos gastronômicos,  atos que todos os seres deverão direcionar um sentido adequado, oportuno, condizente, com a elevação dos pensamentos a Jesus, através de manifestações de respeito, comedimento e de reverência.

Em memória a Jesus, todos os dias são especiais - Por Luiz de Souza

Fonte: Ao encontro de uma nova era

Colaboração: Rute Helena Macário