Todas
as criaturas devem saber reconhecer aquilo que são, a capacidade que possuem e,
assim, viverem com naturalidade, com simplicidade. É muito mais honrosa essa
conduta do que as criaturas quererem aparentar aquilo que nunca conseguirão
ser.
Quanto
mais modesta e simples a criatura, mais consideração terá; quanto mais
inteligente e preparada, mais simples deve ser, porque a sua inteligência
aparecerá mais fulgurante ainda; debaixo da sua simplicidade, esconderá aquilo
que sabe, mas dar valor ao que valor tem, certa, porém de que “honrarias, mais vale merecê-las e não
tê-las, do que tê-las e não merecê-las”. Tudo, enfim, que é balofo,
superficial, tudo que é exterioridade, não deve ter valor para as criaturas de
caráter bem formado.
Não
queiram vitórias sem lutas, pois nada se consegue sem sacrifícios e sem
trabalho, e tudo aquilo que é adquirido sem sacrifícios e sem trabalho não
medra, não progride.
Saibam
alcançar aquilo a que suas almas aspiram, honestamente, pelo trabalho, pelo
esforço, pela constância; sejam sinceros e altruístas, e darão, assim, uma
grande satisfação aos espíritos, quando partirem deste mundo.
Egoísmo
e autoritarismo
Por
Luiz de Mattos
Colaboração:
Aline Barroca